Nesta terça-feira, apesar da morosidade de negócios, o mercado físico do boi gordo ainda opera com preços firmes. A inconsistência das vendas de carne no mercado doméstico faz com que grande parte dos frigoríficos se mantenham cautelosos nos negócios, aguardando novos encaminhamentos no escoamento dos cortes bovinos para traçar a estratégia de compra de gado para os próximos dias.
As indústrias com escalas de abate mais apertadas, no entanto, ofereceram preços maiores para conseguir originar matéria prima. Como observado nos dias anteriores, há uma lacuna de oferta no mercado, devido ao esgotamento do gado terminado a pasto e atraso na entrada dos primeiros lotes oriundo de confinamentos.
Esse cenário tem emplacado forte pressão altista nas cotações da boiada, movimento que deve se manter ao longo dessa semana, já que, com a entrada de massa salarial de parte da população e retomada gradual das atividades em alguns centros urbanos, espera-se que o consumo doméstico de carne bovina avance.
Já no front internacional, há uma expectativa de retração nas exportações, que vinham em trajetória acentuada. Autoridades chinesas, principal mercado da carne brasileira, tem demonstrado certa preocupação com os casos de coronavírus no país, anunciando possível suspensão da habilitação de algumas plantas.
O resultado dos embarques de junho, no entanto, que serão divulgados pela SECEX amanhã, devem apresentar um volume recorde para o mês e para o primeiro semestre do ano.
Fonte: IEG FNP
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